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Qual é o real custo de um funcionário? Entenda!

Você sabe qual é o real custo de um funcionário? Essa é uma pergunta que pode gerar muita confusão. Isso porque é comum pensar que os custos de um funcionário se referem apenas ao seu salário. No entanto, eles vão muito além disso.

É comum que empreendedores que estão iniciando ou expandindo o seu negócio calculem mal as despesas de contratar um novo colaborador. No entanto, isso é um erro que pode causar muitos problemas, uma vez que um erro desse tipo pode desestabilizar o financeiro da empresa.

O real custo de um funcionário engloba vários benefícios, contribuições e outros gastos. Isso inclui despesas como o pagamento do 13º salário, férias, transporte, e outras despesas fixas e variáveis.

Quer entender melhor sobre a contratação de um funcionário e o real custo que ele gera para a sua empresa? Então siga atentamente com a leitura deste conteúdo e aprenda como realizar este cálculo!

Boa leitura!

O que contribui para o custo do funcionário?

Um pensamento muito comum na hora de falar sobre o real custo de um funcionário, é de que ele equivale ao dobro do seu salário. No entanto, é ainda mais do que isso. Segundo um estudo feito pela FGV, o custo do funcionário pode ser até 183% maior que o seu salário.

Dentro desse valor, o salário seria correspondente a apenas 32% desse percentual. O resto corresponde a tributos, FGTS, INSS, vale-transporte, plano de saúde, 13º salário, entre outros benefícios. Com tantos valores a serem pagos, é fundamental se planejar!

Realizar a contratação sem fazer o devido planejamento dos gastos envolvidos pode colocar a sua empresa em apuros financeiros. Por isso, devem ser considerados diversos aspectos no momento dessa decisão.

Para te ajudar, separamos algumas informações para acompanhar na hora de calcular o custo do funcionário. Confira a seguir o que é importante para se planejar!

Obrigações mensais

O primeiro passo para calcular o custo do funcionário é colocar no papel os gastos e obrigações mensais. Isso porque, em sua grande maioria, são gastos fixos. Além disso, esses valores são cruciais para que as contas fechem no final do mês. Os gastos mensais incluem:

  • 13º salário;
  • Vale transporte;
  • Férias;
  • FGTS;
  • Possíveis faltas ou afastamentos;
  • Contribuição para previdência;
  • Plano de saúde;
  • Seguro de vida;
  • Horas extras;
  • Gastos com reajustes anuais.

Vínculo empregatício

Além disso, outro ponto que pode afetar o custo do funcionário é o vínculo empregatício que ele tem com a sua empresa. Por isso, você deve prestar bastante atenção nisso, já que pode afetar diretamente nas porcentagens de impostos a pagar. Um funcionário pode ser:

  • Contratado com vínculo CLT;
  • Contratado como pessoa jurídica (PJ);
  • Estagiário;
  • Menor aprendiz;
  • Terceirizado;
  • Temporário.

Mas porque o vínculo empregatício afeta o custo do funcionário? Principalmente por conta dos direitos estipulados por lei. O CLT tem mais benefícios, e mais tributos, mas, consequentemente, traz mais custos.

Já o funcionário PJ não tem os mesmo benefícios que o CLT. Logo, o contratante pode passar o valor diretamente para o contratado, reduzindo bastante os custos paralelos ao salário.

No entanto, as porcentagens pagas em cada tributo podem ser afetadas pelo regime tributário que você escolher para a sua empresa. Confira abaixo como isso afeta o custo do funcionário.

Leia também: Gestão Contábil: tudo que você precisa saber.

Como o regime tributário afeta o custo do funcionário?

Desde a abertura de uma empresa, é necessário escolher um regime tributário. Isso define a forma de cálculo de cada contribuição e pode modificar os custos de um funcionário para o seu empregador.

Veja abaixo os percentuais de impostos que recaem sobre as empresas enquadradas nos diferentes regimes tributários.

Simples Nacional

O Simples Nacional é ideal para empresas que faturam até R$ 4,8 milhões anuais, e possui o recolhimento simplificado, que é feito por uma guia única de pagamento, o DAS.

Empresas que se enquadram no Simples Nacional são isentas de algumas contribuições trabalhistas (INSS, seguro-acidente, salário-educação e pagamentos relativos ao Sebrae, Sesi, Senai ou Incra).

Assim, no que diz respeito ao custo de um funcionário nesse regime, são cobrados os seguintes percentuais:

  • Férias: 11,11%;
  • 13º salário: 8.33%;
  • FGTS: 8%;
  • FGTS/Multa rescisão: 4%;
  • 13º: 7,93%.

Nesse sentido, o custo do funcionário é de quase 40% superior ao seu salário, para as contas do empreendedor.

Lucro Real e Lucro Presumido

O Lucro Real e o Lucro Presumido são as únicas opções de regime tributário para empresas que ultrapassam o teto de faturamento de R$ 4,8 milhões, mas podem ser vantajosas para quem ainda se encontra dentro desse limite.

O primeiro calcula sua tributação a partir do lucro líquido e do faturamento da empresa dentro de um determinado período. Já o segundo considera apenas o faturamento, usando um percentual dele como valor presumido de lucro.

Além dos impostos obrigatórios para o Simples Nacional, empresas nesses regimes tributários, também precisam pagar as seguintes taxas:

  • INSS: 20%;
  • Seguro acidente de trabalho: 3%;
  • Salário-educação: 2,5%;
  • Sesi/Sebrae/Senai/Incra: 3,3%;

Junto aos que citamos anteriormente, isso totaliza mais de 68% de impostos.

Como você pode ver, é muita coisa a se levar em consideração ao calcular o custo de um funcionário. Felizmente, existem profissionais especializados que facilitam todo esse processo dentro da sua empresa!

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