Como separar despesas pessoais das contas da empresa?
Um dos principais objetivos de quem gere um negócio é mantê-la sempre em situação de equilíbrio financeiro. Uma das formas básicas de se alcançar essa meta é separar as despesas pessoais das contas da empresa.
Existem muitos motivos pelos quais um empreendimento pode entrar em apuros em relação às suas finanças e a falta de responsabilidade financeira é um deles. Misturar gastos pessoais e gastos corporativos é uma péssima ideia, e neste artigo vamos explicar o porquê.
Quer aprender mais sobre a gestão financeira? Leia este conteúdo atentamente e aprenda como separar as despesas pessoais das contas da empresa!
Confira!
Por que é importante separar as despesas pessoais e as empresariais?
Para quem executa um controle de fluxo de caixa, gerencia gastos e monitora o desempenho corporativo com a frequência devida, é absolutamente essencial criar uma divisão entre as finanças corporativas e as pessoais.
Isso porque, ao fazer uma compra para o seu negócio usando o próprio dinheiro, um empreendedor pode acabar ocultando um custo que deveria ser registrado nas transações da empresa. Desta forma, qualquer avaliação do desempenho organizacional se torna imprecisa.
Com a duração prolongada desse tipo de prática, um gestor acaba disfarçando prejuízos e tendo uma noção falsa do lucro gerado pelo seu empreendimento.
Da mesma forma, o contrário também é verdade. Usar a conta institucional para cobrir uma dívida pessoal, por exemplo, além de ser uma prática indevida juridicamente falando, também fere qualquer noção que a gerência pretende ter sobre a situação financeira da empresa.
Como separar as despesas pessoais das contas da empresa?
Se você possui uma pessoa jurídica e está cometendo deslizes em relação ao seu controle financeiro, ou sequer possui uma conta bancária própria para o seu empreendimento, fique atento! É hora de separar as despesas pessoais e criar uma conta distinta para controlar o seu capital de giro!
Saiba como:
Crie uma conta separada para a sua empresa
O primeiro passo a ser tomado é utilizar o seu CNPJ para criar uma conta bancária separada.
Usando o nome da empresa ao invés do seu CPF, você pode ter acesso a créditos mais vantajosos, que alguns bancos costumam oferecer para favorecer o desenvolvimento empresarial.
Ao fazer uma conta de uso exclusivo para o empreendimento, torna-se mais fácil a gestão do fluxo de caixa. Além disso, essa prática ajuda na criação de um plano orçamentário, que é outra medida útil para buscar o equilíbrio financeiro.
Faça um controle assíduo do seu fluxo de caixa
Ao fazer um controle do fluxo de caixa com uma frequência diária, emitindo relatórios e balanços mensais, um gestor ganha uma visão bem mais clara acerca do desempenho do seu negócio.
Dessa forma, tendo noção das oscilações do seu capital de giro, a tomada de decisões estratégicas e financeiras passa a ser mais assertiva.
Por outro lado, ao cobrir despesas pessoais com as contas da empresa, essa visão torna-se embaçada novamente, o que pode levar a prejuízos e decisões equivocadas.
Defina um pró-labore e um valor ideal para capital de giro
Sabemos que todo sócio de um negócio deseja obter lucro na sua atividade. No entanto, é preciso manter sempre um valor mínimo nas contas da empresa, para que ela consiga realizar suas operações e pagar fornecedores, dívidas e funcionários.
Esse valor mantido nas contas é o capital de giro e é importante que ele sempre seja suficiente para pagar os débitos de pelo menos três meses projetados, desconsiderando as receitas esperadas para esse mesmo período.
Tendo definido esse valor necessário no capital de giro, você pode definir o seu pró-labore, que é o salário dos sócios que exercem outra função operacional dentro da empresa. Ao fim de cada ano, os rendimentos gerados além desse valor podem ser destinados à criação de fundos de reserva, investimentos da empresa e distribuição de lucros entre os parceiros.
Separe os gastos entre categorias
Para implementar um controle financeiro eficaz, não basta separar os custos pessoais das contas da empresa. É preciso também segmentar os gastos empresariais em categorias distintas.
Isso significa analisar todas as despesas frequentes e ocasionais, nomeando quais são as despesas fixas e quais são as variáveis.
Despesas fixas são aquelas que não variam mês a mês, sendo as mesmas independentemente da produção da empresa. Por exemplo: salário-base de funcionários, contas de internet, aluguel, etc.
Por despesas variáveis, por outro lado, entende-se como sendo as que variam conforme os índices de vendas. Nesse caso, os insumos produtivos ou o pagamento de fornecedores entram nessa definição. Caso sua equipe trabalhe com comissões de vendas, esse valor também é um custo variável.
Crie essa distinção para conseguir fazer previsões corretas para os próximos meses, que é um processo necessário para criar um planejamento financeiro.
Conte com apoio de uma contabilidade!
A forma mais eficaz de implementar um controle financeiro eficiente dentro de uma empresa é contando com o auxílio de um profissional contábil qualificado e experiente.
E uma solução como essa você encontra na Adcal Assessoria Contábil! Somos uma contabilidade localizada em Belo Horizonte, e trabalhamos com um atendimento personalizado, voltado para ajudar empresários dos mais diversos setores a prosperarem com seus negócios.
Entre em contato conosco e saiba como as nossas soluções podem ajudar a sua empresa a alcançar uma situação de saúde financeira!
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