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Inteligência tributária: como melhorar a gestão tributária

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou um estudo onde nosso país lidera o ranking como uma dos países com maior carga tributária da América Latina e do mundo.

Além disso, o estudo revela, nas Estatísticas sobre Receita na América Latina, que cerca de 34% de nossa economia é destinada ao pagamento de taxas, tributos e impostos.

Diante deste cenário, empreender com sucesso vem se tornando cada vez mais difícil. Isso porque, ao abrir uma empresa, é preciso estar preparado para lidar com uma série de questões burocráticas.

Leia nosso artigo a seguir e aprenda o que é a inteligência tributária e como ela pode melhorar a gestão tributária de sua empresa.

Inteligência tributária: o que é?

Compreendemos como inteligência tributária o conjunto de estratégias adotadas que podem auxiliar na otimização da gestão de uma empresa.

Sendo assim, seu principal objetivo é a implementação de estratégias que resultem na redução de riscos financeiros, fiscais e tributários ou de impactos negativos. Assim como na manutenção e no cumprimento das obrigações.

Contudo, ainda é possível encontrar no mercado empresários que desconhecem o conceito de inteligência tributária, assim como os benefícios para as operações de sua empresa.

Em meio a isso, o empreendedor pode acabar perdendo oportunidades e até mesmo alguns benefícios oferecidos pelo Fisco, conforme o regime tributário enquadrado.

Sendo assim, podemos afirmar que a inteligência tributária na gestão de uma empresa contribui na melhoria dos serviços de compliance fiscal, minimizando assim possíveis erros cometidos no cumprimento de obrigações fiscais.

Aproveite para ler: Maneiras de manter sua empresa saudável no mercado

Dicas para aprimorar a gestão tributária por meio da inteligência tributária

Para que o leitor compreenda melhor quais são os benefícios da inteligência tributária na gestão, preparamos uma série de tópicos. Confira a seguir:

Ato concessório

Primeiramente, ao implementar a inteligência tributária na gestão, o empreendedor poderá fazer uma análise minuciosa de suas operações e elaborará um ato concessório.

Este é um importante documento que visa fornecer dados como projeções de compras, de produção e de exportação de mercadorias.

Desta forma, toda a implementação deve ser feita conforme as orientações do Departamento de Operações do Comércio Exterior (Decex).

Assim, quando é constatado o descumprimento, o negócio pode ser autuado, podendo sofrer com aplicação de sanções e multas. Além disso, pode estar correndo o risco de ter a nacionalização de cargas.

Planejamento de importação

Por meio da elaboração de um planejamento de importação, o empreendedor pode vinculá-lo ao ato concessório. No entanto, a sua aplicação irá necessitar de um laudo técnico.

Este documento deverá apresentar o registro de todos os NCM dos produtos comercializados nas operações de importação.

Contudo, este é também um dos principais gargalos das organizações, uma vez que a ocorrência de erros na classificação fiscal de um produto pode impactar sérios prejuízos no orçamento empresarial.

Portanto, podemos afirmar que, por meio da inteligência tributária na gestão, é possível que um empreendedor tenha uma visão mais ampla de seu processo produtivo.

Confira mais em: Plano de ação para empresas: o que é e como desenvolver?

Aproveitando os benefícios do Drawback

Ao longo de uma gestão, é extremamente comum que um empreendedor acabe perdendo recursos. Dessa forma, alguns problemas podem estar relacionados ao Drawback.

Sendo assim, é preciso manter atenção na realização de sua gestão, para que ela possa ser realizada de forma estratégica, conforme a sua atuação no mercado.

Veja a seguir algumas práticas que podem ajudar o empreendedor realizar a inteligência tributária na gestão e garantir os benefícios do Drawback:

  • Investir na elaboração de um planejamento concessório;

  • Realizar planejamento de importações;

  • Promover a integração dos setores.

Reintegra

O Reintegra é um regime de reintegração dos valores tributários que incidem sobre empresas transportadoras exportadoras. Deste modo, seu principal objetivo é promover a devolução parcial ou integral, do resíduo tributário.

Além disso, quando uma empresa possui bens manufaturados e não possui dívidas ativas com o governo, também é possível ter valores revisados em concordância com as suas operações. Podendo assim, resultar no ressarcimento de valores tributários.

A título de concluir, podemos afirmar que a inteligência tributária na gestão pode se tornar uma verdadeira aliada no aprimoramento de processos e na redução de riscos financeiros.

Por fim, esperamos que o leitor tenha gostado deste artigo. Possui dúvidas sobre como abrir uma empresa?

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